O poder emana no povo, assim reza a Constituição Federal. No entanto, tratando-se das eleições de outubro, a vontade dos eleitores de muitos municípios, pode não ter poder algum. São cidades que aguardam decisão da Justiça Eleitoral, para que, então, haja definição no cenário político. O crescimento da chamada judicialização das eleições, já era previsto pelo ministro Gilmar Mendes, em junho deste ano, quando se referiu a “intensa judicialização”.
Na região bragantina, três cidades vivem a expectativa de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bragança, Pedra Bela e Vargem. E que bom que a Justiça Eleitoral está ai para promover a justiça, afinal, candidatos podem omitir situações e, assim, dialogar com base na própria verdade, no próprio entendimento, ignorando a legislação.
O povo, muitas vezes, alheio ou avesso às ações dos políticos, caem nas mais perversas armadilhas de marketing e dos discursos voltados ao próprio interesse do candidato.
Se necessário for, que tenhamos aumento da judicialização, o que mostra que enquanto de um lado tem alguém com sinais de que está errando, do outro se tem a toga fazendo valer a verdade. O que não da para aceitar é o aumento de políticos pautados pela má fé. Que a justiça seja feita e cumpra-se a lei!