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21/09/2016 às 14h43min - Atualizada em 21/09/2016 às 14h43min

Quanto pior, melhor!

A cada eleição, municipal ou presidencial, os discursos são sempre os mesmos e pautados pela “melhoria da saúde, educação, mais empregos e blá, blá, blá”. 

Oras, se a cada dois anos as promessas se repetem, então é óbvio que nada está avançando, ou quase nada. No entanto, há uma diferença entre não avançar e ser “proibido” de avançar. Isso se dá quando a oposição, não satisfeita em tecer comentários ao adversário que, por hora, está no poder, passa a trabalhar para que o governo não tenha tranquilidade para administrar. 

Infelizmente, isso é frequente e tem nome, é a chamada “política do quanto pior, melhor”. A oposição monta uma “trincheira” e, assim, como em uma guerra, parte para o ataque, muitas vezes usando as piores artimanhas para prejudicar o adversário. Acionam a justiça, orientam vereadores a fim de que estes votem contra projetos que poderiam beneficiar a população, sugerem a parceiros de esferas superiores que não destinem verbas àquele município, enfim, são inimigos incansáveis. Tudo pela derrocada do opositor. 

Paralelo às batalhas, o mesmo político que ataca, vai a público, discursa lamentando que não haja progresso e se coloca como o herói. Ele sabe que sua oposição é maléfica, não ao opositor, mas a população que depende da boa gestão de quem está no poder. Apesar disso, o “sanguessuga” segue com o jogo sujo, se alimentando da má gestão, a qual ele contribui abundantemente, sem qualquer tipo de remorso, afinal a sua ideologia é “tudo pelo poder”.

Ao assumir o cargo público tão almejado, possivelmente será a sua vez de tentar governar com tranquilidade. Certamente terá uma oposição, o que é saudável, desde que não seja uma oposição da política do “quanto pior, melhor”. Porém, a repetição de promessas, as propostas de governo do CTRL C e CTRL V, mostram que, entra ano e sai ano, e os avanços são poucos ou quase nenhum. 

A solução está no envolvimento da população com a política, estando presente nas discussões de projetos, nas audiências, nas sessões, cobrando situação e oposição. Assim, unidos, seria possível acabar com a cultura do quanto pior, melhor. 

 


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