Daqui a cinco meses, os brasileiros voltarão às urnas. Desta vez para escolher prefeitos e vereadores. Sim, o tempo passou rápido. Parece que foi ontem o pleito presidencial, em que candidatos ao cargo de deputado estadual e federal, andavam pela cidade em busca de votos. Em Bragança e, na região, surgiram muitos desconhecidos, os chamados “candidatos de paraquedas”. Apoiados por políticos da região, eles fazem dobradinhas. No entanto, em via de regra, logo após o pleito, os mesmos dão às costas ao povo que Em Bragança, para ser breve, Herculano Passos (PSD), em 2014, foi apoiado por Edmir Chedid (DEM) e teve votação expressiva, 16.856 votos. Quatro anos antes, em 2010, outro candidato a federal, também apoiado por Chedid, foi Alexandre Leite (DEM), que assim como Passos, teve excelente votação, 16.640. Mas afinal, por onde eles andam? O que fizeram pela cidade?
Os “candidatos paraquedas” não caem na cidade. Eles chegam de forma planejada, articulada, premeditada, através de aliança com o candidato apoiador. É a chamada dobradinha, que já citamos, ou a chamada barganha de apoio. Interessante que, apesar de mal conhecerem a cidade, circulam de rua em rua e vão, inclusive, às feiras, com familiaridade ímpar. Teatro, esse é o nome, pois não passa de encenação. Após a abertura das urnas, sendo eleitos ou não, eles “evaporam” e só voltam à cidade em outra temporada, assim como fazem os circos.