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07/05/2015 às 17h32min - Atualizada em 07/05/2015 às 17h32min

Sede de Justiça

Em menos de 48 horas, o grupo Chedid sofreu duas derrotas importantes. A primeira foi no dia 05 de maio, em Brasília, por volta das 16h, quando o Superior Tribunal de Justiça, reprovou por unanimidade as contas de 2005 do ex-prefeito cassado de Bragança Paulista, Jesus Chedid (DEM), podendo torná-lo inelegível até 2023, o que é negado pelo seu jurídico que, certamente, recorrerá da decisão do STJ.

Já, na madrugada do último dia 07, também por unanimidade, a Câmara Municipal de Vargem cassou o mandato do prefeito Aldo Moyses, também do DEM, por entender que ele ultrapassou o limite de gastos com a folha de pagamento, fixado em 54% do orçamento. Os advogados informaram que já recorreram.

São dois importantes fatos que se tornam “pedras” no caminho do grupo às vésperas de ano eleitoral. Um contratempo no período em que o tempo é valioso para as composições e alianças.

Por falar em político X justiça,  em Pinhalzinho o prefeito, Anderson Luís Pereira, o Magrão,  também foi condenado.  Ele e seu ex-assessor de gabinete, Rangel Galiazzi, que por sinal é seu concunhado, (casado com a irmã da esposa de Magrão), foram condenados por improbidade administrativa e nepotismo. Cabe recurso.

Em Tuiuti, o prefeito é quem quer justiça. Jair Fernandes, Nande, como é chamado, pediu a abertura de inquérito policial para descobrir quem é o autor de uma mensagem e de um áudio, repassados pelo WhatsApp, acusando ele de contratar uma empresa e não usar os serviços dela. A polícia já está investigando e já tem as provas em mãos.

O que estamos vendo é a busca pela justiça. Se as condenações por um lado decepcionam, por outro elas mostram que aos poucos a política está sendo passada a limpo, o que não acontece da noite para o dia. No entanto a evolução foi grande e as leis que geram a burocracia, também exigem responsabilidade e, esta, quando não praticada pelas vias naturais do ser humano (leia-se honestidade), é imposta pelo entendimento da justiça.


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