Na edição de novembro, o Jornal de Bragança e Região ouviu a Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, para saber o motivo da paralisação da obra, do que seria o primeiro Terminal Rodoviário de Vargem, iniciada em 2102. A assessoria da Casa Civil explicou que a obra, orçada em quase R$ 417 mil, era de responsabilidade do município, cabendo ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o repasse de verbas, que foi interrompido depois da quarta parcela, já que não houve prestação de contas por parte da Prefeitura. “Em função da ausência da entrega de documentação, as demais parcelas não foram repassadas, permanecendo a situação até o encerramento do convênio, em maio de 2014”, explicou.
O atual prefeito de Vargem, Silas Marques (PSD), que assumiu o cargo recentemente, no dia 8 de outubro, após uma eleição suplementar – já que o vice-prefeito, o prefeito e o presidente da Câmara, que ocupava o Executivo, foram cassados – disse ao Jornal de Bragança e Região, que já se reuniu com o diretor do DER – Campinas, Cleiton Luiz de Souza, para tratar do convênio. “Assim, tomei ciência que o gestor Aldo Moyses (DEM), não enviou os documentos para a renovação do convênio, e nem respondeu os pedidos governamentais para apresentação de documentação necessária, perdendo os prazos e convênio”.
Para o convênio ser retomado, Silas explicou que é necessário devolver ao Governo do Estado, o saldo de juros de aplicação financeira, ou seja, o resíduo que sobrou do convênio perdido pela gestão Aldo Moysés que, atualmente, gira em torno de R$ 1.500,00. “Enviamos à Câmara um ofício (327/2015), assinado no dia 14 de dezembro, pedindo a criação de dotação orçamentária específica, para fazer a devolução. “Estamos trabalhando para reorganizar o Município de Vargem”. São muitos os convênios que foram perdidos por incapacidade administrativa do antigo gestor, e, estamos correndo com documentações para não perder outros convênios”, finalizou.
O ex-prefeito Aldo Moyses, não retornou aos contatos feitos pelo Jornal de Bragança e Região.