Ao contrário da maioria das cidades paulistas, Tuiuti não sofre com a crise hídrica, a mais grave já vivida no Estado de São Paulo. Isso porque o município não é abastecido pela Sabesp e, consequentemente não depende dos recursos das represas. O abastecimento da cidade, desde 2010, é de responsabilidade do próprio município, através do Departamento de Água e Esgoto de Tuiuti (DAET). E desde 2013 a cidade passou a ser abastecida por dois poços artesianos, perfurados entre abril e dezembro daquele ano e custou aos cofres públicos, R$ 600 mil, investimento avaliado como positivo pelo prefeito Jair Fernandes (Nande), que explicou ao Jornal de Bragança e Região que quando assumiu a prefeitura, o abastecimento de água já era de responsabilidade do DAET, mas que havia necessidade de melhorar o fornecimento de água. “Com os poços, aumentamos a oferta de água que hoje corresponde a um volume fornecido de 36.720 metros cúbicos por mês. Com isso solucionamos a falta de água”, explicou ao dizer que também foi feito o remanejamento de caixas d´agua e o aumento da rede de distribuição dentro do perímetro urbano, o que possibilitou atender cem por cento da população que vive dentro da cidade, com água encanada e devidamente tratada para o consumo, conforme estabelece o Ministério da Saúde.
Por outro lado, a cidade ainda não possui sistema de tratamento de esgoto, o que de acordo com o prefeito, será debatido em breve. “A Prefeitura já está trabalhando no projeto a ser implantado, inclusive este assunto será pauta de reunião entre os representantes da Prefeitura e do Ministério Público nos próximos dias”, garantiu o prefeito.