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19/06/2015 às 14h02min - Atualizada em 19/06/2015 às 14h02min

Tuiuti pode ter de volta serviço de água e esgoto da Sabesp

Foto: Assessoria Prefeitura Tuiuti


Desde 1996, o serviço de abastecimento de água na cidade de Tuiuti deixou de ser prestado pela Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo, a Sabesp, isso porque o prefeito da época não renovou o contrato com a estatal, que operava no município há 30 anos.

A empresa recorreu à Justiça para rever os investimentos feitos na cidade. Em 2010 o caso foi julgado e a Prefeitura foi condenada a pagar a Sabesp o valor, que hoje chega R$ 9,4 milhões, incluindo juros, multas e correções.

O abastecimento da cidade, desde 2010, é de responsabilidade do próprio município, através do Departamento de Água e Esgoto de Tuiuti (DAET). E desde 2013 a cidade passou a ser abastecida por dois poços artesianos, perfurados entre abril e dezembro daquele ano, o que custou aos cofres públicos, R$ 600 mil, investimento avaliado como positivo pelo prefeito Nande, quando entrevistado pelo Jornal de Bragança e Região, em janeiro deste ano.

Mas, apesar do investimento, Nande afirma que a Sabesp poderá voltar a operar no município e informou que no último dia 9 de junho ele esteve reunido com o presidente da Concessionária, Jerson Kelman, e outras lideranças políticas para tratar sobre esse assunto e sobre a dívida com a empresa. “Ter o tratamento de esgoto e o perdão da dívida são as grandes vantagens’, disse Nande ao frisar que o município não tem condições de investir na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto. “A municipalidade não tem recursos para continuar com os investimentos e cumprir totalmente as leis que determinam o tratamento de esgoto. Além disso, a possibilidade de equacionar a dívida é uma conquista inigualável para Tuiuti, já que o valor representa mais da metade do orçamento anual do município e ao se tornar precatório, comprometeria até os serviços básicos prestados a população, como saúde e educação, além do pagamento dos funcionários municipais.”, justificou Nande.

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