Por sete votos a três, a Câmara Municipal de Amparo rejeitou o requerimento do vereador Gilberto Piassa (PTB), que solicitava a cassação do prefeito Jacob (PSDB). A sessão foi na segunda-feira (11), e em cumprimento ao Regimento Interno, o autor do projeto não vota e nem o presidente da Câmara, já que se tratou de votação com maioria simples. Contra a cassação votaram os vereadores, José Bueno, Tustão, Celso Manzolli, Esequiel, Pedrinho do Gás, Zelão e Catarina. A favor votaram os vereadores, Dr. Geraldo, Hélio Favoretto e Osmar da Farmácia.
A cassação, segundo Piassa, tem base na Constituição Federal, artigo 37, inciso X, que trata sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores. Segundo o vereador, o dissídio é em janeiro, mas até o momento, o prefeito não enviou nenhuma proposta à Câmara. “Nós estamos em setembro e ainda não chegou nenhum projeto na Câmara. E também não teve nenhuma carta do prefeito enviada ao Legislativo explicando o porquê não deu”, disse Piassa, ao informar que agora aguarda resposta do Ministério Público, onde ele também protocolou o pedido de cassação do prefeito. “Enviei ao MP a mesma coisa e, agora, o promotor pode solicitar que ele conceda o reajuste ou questionar porque não deu. Mas pelo menos teremos uma resposta”, explicou ao citar a indignação dos servidores, já que em quatro meses haverá novo dissídio. “A gente queria que o prefeito cumprisse a lei e desse o que é de direito, aos funcionários”, encerrou.
O Jornal de Bragança e Região entrou em contato com a assessoria de imprensa do prefeito Jacob, para que ele falasse sobre o caso, mas até o fechamento desta edição, o JBR não obteve retorno.