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11/03/2015 às 14h11min - Atualizada em 11/03/2015 às 14h11min

Após denúncia do Jornal de Bragança e Região e Rádio O Caminho FM, “Passaporte” da Festa do Peão fica mais barato

Foto: JBR

Logo que começou a venda de ingressos para a Festa do Peão e Expoagro de Bragança Paulista, na manhã de quarta-feira, 11, o Jornal de Bragança e Região e a Rádio O Caminho FM foram checar como estava sendo a cobrança pelo Passaporte, já que em 2014 os consumidores que pagavam no cartão de crédito tinham de desembolsar R$ 10 a mais. Na época quem denunciou ao Procon recebeu o dinheiro de volta e a empresa responsável pela festa foi multada a cada reclamação.

Neste ano, o valor também apresentava variação. Quem comprava a vista, em dinheiro, no cartão de débito ou crédito (em única parcela), pagava R$ 110. Mas se fosse parcelar em até 3 vezes o valor subia para R$ 120.

Sabendo disso, o Jornal de Bragança e Região e a Rádio O Caminho FM entraram em contato com as partes envolvidas: o chefe do Procon de Bragança Paulista, Francisco Sabella, o presidente do Conselho de Fiscalização da Festa do Peão e secretário de Agronegócios, Marcelo Perrone, a loja de calçados Humanitarian e com o empresário da Sâmor, Edmilson Regazzo, (Branco), questionando-os sobre a taxa e sobre a não emissão de Nota Fiscal.

O empresário da Sâmor, Edmilson Regazzo, (Branco) afirmou por telefone que, de fato, ele é quem responde pelas vendas e falou que a orientação foi a seguinte. “Dez reais se for pago em três vezes. No crédito (em única parcela) e no débito não tem essa taxa, só se for parcelado”.

No entanto, mais tarde, Francisco Sabella, explicou que teve uma reunião com representantes  da festa e com o presidente do Conselho de Fiscalização para esclarecer os fatos.

Por volta das 17h, o Jornal de Bragança e Região e a Rádio O Caminho FM voltaram a ligar na Humanitarian para checar os valores e foram informados de que a taxa de R$ 10 deixou de ser cobrada. Com isso, a partir de agora a empresa Sâmor deverá praticar um único preço na venda do Passaporte: R$ 110.

Quanto a não emissão de Nota Fiscal, Branco assumiu que não emite. “Não emito, porque não emito. Não produzimos mercadorias, só serviço.”, disse.

Mas de acordo com Sabella, o consumidor tem direito, no mínimo, de ter o recibo da compra. “O recibo tem quer ser dado. Se tem valor fiscal ou não, ai o caso é com o Fisco. O consumidor seguro está sempre amparado”, frisou.


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