Há 35 anos, Bragança realiza a tradicional procissão de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, com a tradicional queima de fogos e distribuição de rosas. Mas tudo é realizado por devotos voluntários.
Val Felipe é uma das voluntárias. Responsável pelas rosas, ela contou ao JBR, que em 2017, foram cerca de 3.200 rosas, usadas para enfeitar o andor da santa e distribuídas após a celebração, para um público de quase mil pessoas. “Estamos arrecadando qualquer valor para ajudar na compra das rosas. Se cada um puder doar um real, já ajuda. Qualquer valor é bem vindo”, disse.
Fogos
As pessoas também podem fazer doação em dinheiro, para ajudar na compra dos fogos de artifício e manter viva a tradição. Até 2017, a queima durava em média 15 minutos, mas este ano deve cair para cerca de 3 minutos. O motivo, segundo Edson Junior, o Bijú, um dos organizadores, é um Projeto de Lei em discussão na Câmara, que visa a proibição de fogos de artifício com barulho. “Isso já causou um impacto na nossa arrecadação”, disse.
A doação para a compra de flores pode ser feita com Lú, na Barletta Calçados ou com Cilene na Banca do Mercado Municipal. A doação para os fogos pode ser feita na Panificadora Nova Cardoso, na rua Barão de Juquery, em frente ao prédio antigo da Santa Casa. Todos os pontos são no centro de Bragança. “Depois prestamos contas de tudo, através de um mural com as notas, que ficam em lugar visível na Panificadora Nova Cardoso”, disse Val, que também percorre a casa de amigos e o comércio com o caderno de arrecadação.
A Procissão
Iniciada pelo falecido Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, a procissão, que antes saía da Igreja São Francisco de Assis, sai agora, após a morte do monsenhor, em 2011, da casa do saudoso Alziro Del Col, paralela a igreja, na rua São João Batista, Nº 75, Santa Libânia.