Na tarde de quarta-feira (19), representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sinsaúde), e diretores da Santa Casa de Bragança, se reuniram na subsede do Sinsaúde de Bragança, onde a Santa Casa voltou atrás da decisão que diminuía as horas de folga dos funcionários da saúde. Isso se deu, após o anúncio da greve marcada para a quinta-feira (20), decisão tomada em assembleia realizada no último dia 13. Os funcionários já estavam em “estado de greve” e decidiriam os rumos da paralização em nova assembleia, na quinta-feira (20).
De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, diante do acordo, a assembleia deve acontecer, mas para informar sobre o acordo. Além da greve, uma reunião que estava marcada com o Ministério Público de Campinas, também foi cancelada.
Até a tarde de terça-feira (18), um grupo de pessoas ligadas ao sindicato, se mantinha em frente ao hospital da Santa Casa, com bandeiras e entregando uma “carta aberta à população”, que entre outras coisas, informava sobre a abertura de denúncia junto ao Ministério Público.
Entenda o caso
De acordo com o Sinsaúde, desde 1º de setembro, a direção da Santa Casa havia reduzido as horas de folga dos funcionários da saúde. Com isso, os trabalhadores com jornada de 6 horas diárias, passaram de 6 para 5 folgas/mês. E os que trabalham no sistema 12x36, e que tinham 3 folgas/mês, passaram a ter apenas duas mensais. Ainda segundo o sindicato, havia ameaça de retirar outros benefícios.