No dia 28 de maio, o Jornal de Bragança e Região solicitou á Prefeitura de Extrema (MG), informações sobre a Fábrica de Cultura. Ao todo, foram sete perguntas sobre início, término e custos da obra. A Prefeitura não enviou as respostas das perguntas.
Sendo assim, no dia 29 de junho, amparado na Lei 12.527/2011 (LAI – Lei de Acesso á Informação), o Jornal de Bragança e Região protocolou ofício no gabinete do prefeito, solicitando novamente as informações sobre a obra da Fábrica de Cultura.
De acordo com as respostas da Prefeitura, o orçamento previsto para construção da Fábrica de Cultura era de R$ 10.734.593,34, porém, o valor inicial das obras ficou em R$ 9.817.593,34.
No entanto, o valor subiu para mais de R$ 11 milhões (R$ 11.007.997,09), o que segundo a Prefeitura, foi motivado pela quebra de contratos com empresas responsáveis pelos serviços, pelo não cumprimento das cláusulas contratuais, onde novas licitações foram realizadas, e o valor sofreu alta. Um acréscimo de mais de R$ 1 milhão na comparação com o projeto inicial da obra.
A Prefeitura justifica ainda, que “durante a elaboração dos novos processos licitatórios, foram considerados melhorias para atender necessidades que surgiram durante o curso da obra”. Ainda de acordo com a Prefeitura, a obra recebeu três aditivos, que juntos somam R$ 270.187,42.
Em uma entrevista, no início de 2016, para o Jornal Gazeta da Cidade, o então vice-prefeito e, hoje, chefe do Executivo, João Batista (PSDB), informou que o valor para construção da Fábrica de Cultura era de, aproximadamente, R$ 8 milhões. Ainda de acordo com a entrevista, João Batista garantiu que as obras terminariam entre o fim de 2016 e início de 2017.