Jornal de Bragança e Região Publicidade 728x90
02/08/2017 às 11h30min - Atualizada em 02/08/2017 às 11h30min

Moradores imploram ajuda para acabar com infestação de moscas

Foto: JBR


Elas são minúsculas, mas infernizam a vida de quem mora próximo ao cemitério municipal de Bragança. Elas invadem as casas e atormentam a vida dos moradores. Natália Magrini, que mora na rua Pedro Rossi, fez um desabafo. “Eu imploro ajuda, pois nossa rotina é comer mosquitos que saem dali (cemitério). Eles entram pelo nariz, boca, ouvidos, andam pela comida, no suco, nos móveis. Até minha cachorra está enlouquecendo com elas. Já passou dos limites e ninguém resolve”, disse ao completar. “O veneno não é pulverizado e nos dias quentes a situação fica pior. Por favor, nos ajudem a resolver esse enorme problema de saúde pública”.

Outro morador, que vive no local há um ano e meio, disse que está pensando em mudar do bairro, pois a família não está mais conseguindo conviver com a invasão das moscas. “Venham no calor e vocês vão ver a infestação que é aqui”.

A reportagem conversou também com dois comerciantes que ficam um pouco mais distantes do cemitério, mas que ainda assim, sofrem com os insetos. “Além das moscas, aqui tem muitas, mas muitas baratas e escorpiões”, disse um deles ao contar que uma vizinha já foi picada por um escorpião e que, recentemente, alguns moradores se uniram para exterminar os bichos. “O cemitério não é dedetizado e nem tem limpeza adequada”, contou.

Um senhor que mora há quarenta anos nas proximidades do cemitério, disse que, há pelo menos onze anos a prefeitura não faz a dedetização do local, motivo que, segundo ele, fez aumentar tanto a quantidade de insetos.

Outro Lado
A prefeitura de Bragança, através da assessoria de imprensa, informou que a responsabilidade pelo cemitério é da Secretaria de Serviços e que a competência para dedetizar é da prefeitura. De acordo com a assessoria, já foi feita a requisição para iniciar o processo licitatório para contratação de empresa especializada em dedetização e que é necessário aguardar os trâmites formais de uma licitação, que em breve deve ocorrer.

A experiência da reportagem é relatada no editorial (pagina 2).

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Jornal de Bragança e Região Publicidade 1200x90