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12/10/2016 às 09h10min - Atualizada em 12/10/2016 às 09h10min

Mesmo sem a presença de padre, fiéis celebram Dia de Nossa Senhora Aparecida

Centenas de fiéis lotaram a praça Chico Major, local das homenagens (Foto: JBR)


Nenhum padre compareceu à tradicional celebração em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, que há 34 anos acontece no bairro Lavapés, em Bragança Paulista. Os organizadores anunciavam no microfone que esperavam a chegada de padre Haroldo Moreira Filho, da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, que fica na Vila Aparecida. Mas ele não compareceu e nem enviou representante. Apesar disso, tudo o que estava programado, aconteceu. O Jornal de Bragança e Região ligou várias vezes para a paróquia de padre Haroldo, para saber o motivo da sua ausência, mas ninguém atendeu. No telefone da Diocese, também, ninguém atendeu. 

A homenagem 
Tradicionalmente, há 34 anos, acontece no bairro Lavapés, pontualmente ao meio-dia, a queima de fogos em homenagem a padroeira do Brasil. Neste ano, de acordo com Jayme Grasson, um dos organizadores, foram 28 mil tiros. 

Mas as homenagens começam antes. Às 11h, o andor carregando a imagem, sai em procissão de um bairro próximo, a Santa Libânia, e segue até local da queima de fogos, onde antes da chegada da padroeira, acontece a apresentação da Orquestra Violeiros do Jaguary, acompanhada por centenas de católicos, que recebem Nossa Senhora com aplausos e fazendo uma chuva de pétalas. Ao meio-dia, acontece a tão esperada queima de fogos, que dura cerca de 10 minutos. Em seguida, é feita a distribuição de rosas. Segundo Valdirene Oliveira, que coordena o “grupo das rosas”, neste ano foram 700 dúzias. “Nós arrecadamos dinheiro, passando o livro nos bairros, Santa Libânia, Lavapés, Centro e entre amigos. Quando falta, a gente completa”, explicou ao agradecer as empresas Áurea, que cede o som e a Lourdes Locação de Tendas, que monta a estrutura onde fica o altar. Os fogos também são comprados através de doações.

Monsenhor Lélio
Até antes de morrer, em junho de 2011, Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, da paróquia de São Francisco de Assis, era quem, impreterivelmente, fazia a celebração no bairro do Lavapés. Na celebração deste dia 12, os fiéis fizeram menção a sua memória, tendo em vista que ele era um grande entusiasta dessa homenagem. 

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