Entregue a menos de um ano, o Conjunto Habitacional Nicola Cortez 6, na zona norte de Bragança, já apresenta problemas, segundo alguns moradores que procuraram o Jornal de Bragança e Região. Uma senhora, que preferiu não revelar o nome, contou que entre os problemas, está o valor pago pela conta de gás. Ela contou que no primeiro mês pagou R$18 reais, depois R$40 e depois R$60. “Sou eu e minha filha. Algo está errado porque tem apartamento que o morador não paga nada, porque o marcador não gira”.
O sistema de conta de água também não agrada. Eles contam que foi instalado um hidrômetro para cada apartamento. No entanto é emitida apenas uma conta que é rateada entre todos os moradores do prédio.
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Um senhor mostrou um dos quartos do apartamento que está com infiltração de água, o que segundo ele, é devido a falta de acabamento. “Eles colocaram a janela, mas não vedaram, então chove e entra água.” O Mesmo morador, ao falar dos valores pagos pelas contas de água, luz, gás e condomínio, desabafa. “Não está compensando, sai quase o valor do aluguel”.
Os moradores reclamam ainda da falta de CEP. “Não chegam correspondências aqui. Falam que o CEP é 12900-000, mas este era antigamente, agora não é mais”, disse uma senhora. O Jornal de Bragança e Região entrou em contato com a Ultragaz, que disse. “Estamos realizando um teste de estanqueidade no condomínio, cujo objetivo é identificar possíveis vazamentos e afastar a possibilidade de aumento no consumo do GLP por conta disso”Quanto ao rateio do valor da conta de água, a Sabesp informou que foi instalado no local apenas um hidrômetro que atende os 48 apartamentos e que o procedimento está correto.
O Jornal de Bragança e Região também ouviu a empresa CM Administradora, responsável pelo Conjunto Habitacional. Segundo Mauro Moraes, proprietário da empresa, a conta de água já é paga individualmente. “A Sabesp faz a medição geral e nossa administração a individual. Tiramos fotos de cada hidrômetro e enviamos junto com o boleto”.
Quanto ao gás, Mauro apresentou à reportagem os ofícios enviados à Ultragaz solicitando a solução dos problemas. Segundo ele, como não houve solução, ele notificou a Construtora responsável pela obra e a Caixa Econômica Federal. “Na mesma semana, a construtora começou os trabalhos para verificar os possíveis problemas e acertá-los. Isto demanda tempo, pois são 336 apartamentos.”
Sobre o CEP, Mauro mostrou através do site dos Correios, que já existe, sendo o 12.929-125. O que falta, segundo ele, é a placa com o nome da rua, o que depende da Secretaria de Trânsito, que alegou a ele que está em processo de licitação a produção das placas.
A respeito da infiltração de água, o administrador disse que os problemas foram relatados a Engenharia da Caixa, no dia 25 de janeiro e que o retorno está sendo aguardado, uma vez que a construtora está trabalhando na questão do gás.
O secretário de Trânsito, Arnaldo de Carvalho Pinto, informou que sobre as placas, a Secretaria está em processo de negociação com as empresas que as confeccionam para fazer um lote grande e posteriormente colocá-las nas ruas.