Foi sepultado na manhã deste domingo (18), no Cemitério da Saudade de Bragança Paulista, o corpo do carnavalesco Rui Cardoso, vítima da Covid-19. Rui, tinha 67 anos, era mecânico e um dos maiores nomes da história do Carnaval de Bragança Paulista.
Ele estava internado na Santa Casa de Bragança Paulista e, o estado de saúde dele, segundo a família, era bom e com possibilidade de ir para o setor da enfermaria. No entanto, no início da noite de sábado (17), ele sofreu uma parada cardíaca.
Rui foi um dos fundadores da Escola de Samba Acadêmicos da Vila, onde foi presidente por várias vezes, tendo conquistado diversos títulos. Além disso, Rui contribuiu com outras Agremiações, como Império Jovem, Lavapés, Nove de Julho, Caprichosos, Fraternidade, Gaviões de Ouro e Unidos das Águas Claras, escola de samba que o homenageou em 2011, com o samba enredo “Viagem na História do Guerreiro do Samba – Rui Cardoso, Hoje a Estrela é Você”. Rui também foi um dos incentivadores e fundadores da Liga Independente das Escolas de Samba de Bragança Paulista (LIESB).
Com vasto conhecimento do Carnaval, Rui também atuou como comentarista em transmissões dos desfiles da escolas de samba, realizadas pelas rádios AM 1310 e 102 FM. Além disso, também atuou no Carnaval de outras cidades da região.
Rui Cardoso deixa mãe, esposa, filhos e netos, além de muitos amigos e uma grande contribuição com o Carnaval bragantino, onde atuou por mais de 40 anos.
O Enterro Devido à pandemia,não houve velório. O caixão com o corpo do carnvalesco foi colocado na área externa do velório municipal, já na entrada do cemitério, onde Rui foi homenageado por amigos e familiares. Estiveram presentes vários nomes do Carnaval de Bragança Paulista, entre eles a presidente da Acadêmicos da Vila, Fran Calazan, o presidente da LIESB, Noy Camilo, um dos fundadores e patrono da Dragão Imperial, Cléber Centini, entre outros.
Todos os pavilhões das escolas de samba de Bragança, e o da LIESB, foram coloados próximas ao caixão, como parte da homenagem a Rui Cardoso. O corpo foi sepultado ao som da Ave Maria, tocada pelo músico Fabiano Pires.
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