Jornal de Bragança e Região Publicidade 728x90
15/10/2015 às 22h36min - Atualizada em 15/10/2015 às 22h36min

Um ano depois, incêndio que atingiu várias lojas de Bragança ainda não foi totalmente esclarecido

Foto: Facebook


No dia 1º de outubro de 2104, um incêndio de grandes proporções atingiu quatro prédios no bairro Lavapés, região central da cidade. De longe era possível ver a fumaça e as labaredas.  O incêndio começou por volta das 6h30 da manhã na loja Saldão de Estofados, em frente a Loja Cem, e em poucos minutos atingiu as lojas que ficavam ao lado, uma loja de peças e acessórios para moto, uma revendedora de carros e motos e  um comitê político. Para apagar o fogo, equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam no local durante cerca de 4 horas. Ninguém se feriu, mas os prejuízos financeiros foram grandes.

De acordo com o Delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) José Glauco Ferreira, o laudo não foi conclusivo. “Não há apontamento para incêndio criminoso. Tudo indica que tenha sido acidental. Mas ainda são feitas diligências e, caso alguém ainda tenha informações, pode nos procurar”, disse.

Na época, o dono da loja de estofados Frederico Farney, acreditava em ato criminoso, já que testemunhas disseram que viram um homem na loja, pouco antes do incêndio, o que depois foi esclarecido. “Na verdade o rapaz estava abastecendo o carro no posto que fica a poucos metros da loja e ao ser alertado sobre a fumaça que saia da minha loja, ele foi até lá verificar”, contou ao explicar que o acesso às imagens, mostrou que o rapaz só ajudou. “Foi ele, inclusive, que depois de ver o fogo, ligou para os Bombeiros”, contou Farney que disse que seu prejuízo foi de cerca de R$ 4 milhões, entre produtos e máquinas.  Segundo ele, foi possível ressarcir a maioria dos clientes. Ele e a esposa continuam vivendo em Bragança e a nova empresa funciona na casa deles, na zona sul de Bragança.

Já o dono da Promotos, Carlos Russomano, que também teve a loja destruída, se reestruturou e abriu uma nova loja, na mesa avenida. “Eu tinha seguro, então meu prejuízo foi menor, mas perdemos tudo.”, disse.

Todos os prédios foram demolidos semanas depois do incêndio. A área ainda pertence a família de Russomano, mas por estar em Área de Preservação Ambiental, foi inutilizada.

Relembrando: Na época, houve uma sequência de incêndios, que levou a população a suspeitar de motivação política, já que no dia 5 de outubro aconteceriam as eleições presidenciais.  Um dia depois do incêndio atingir os quatro prédios, outro incêndio atingiu o  barracão da escola de samba Dragão Imperial, no bairro Matadouro. Na mesma noite, dois sobrados abandonados e usados por moradores de rua, também pegaram fogo, na avenida José Gomes da Rocha Leal.  

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Jornal de Bragança e Região Publicidade 1200x90