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15/10/2015 às 22h30min - Atualizada em 15/10/2015 às 22h30min

Empresa do Deputado Edmir Chedid é acusada de favorecimento político

Alex Torres e do Deputado Estadual Edmir Chedid (Foto: Alesp)


A empresa Expresso Fênix Viação Ltda, de propriedade do deputado Estadual Edmir Chedid (DEM-SP), é citada no processo que cassou o prefeito da cidade de São Luiz do Paraitinga, Alex Torres (PR-SP), no último dia 4 de outubro.

A Câmara cassou Alex Torres com base na sugestão do relatório final da Comissão Processante, que apurou supostas irregularidades na contratação de empresas de transporte escolar.

O caso

As investigações começaram em 2013.  Alex Torres é acusado de cometer irregularidades na contratação de duas empresas de transporte escolar do município, entre elas a Expresso Fênix. Segundo o presidente da Comissão Processante, vereador Jairo Sebastião de Andrade, foi criada uma situação para favorecer a empresa. “Foi criada uma situação  emergencial para que a Expresso Fênix ocupasse o lugar da empresa anterior”, afirmou.

O MP também investiga o caso. Para a promotoria as empresas foram contratadas sem licitação para favorecer aliados políticos.

Alex Torres foi assessor político de Edmir Chedid, que o apoiou para o cargo de prefeito nas eleições de 2012.

Procurado pelo Jornal de Bragança e Região, o deputado Edmir Chedid, através de sua assessoria, enviou uma nota sobre o caso “O 2º secretário do Poder Legislativo, deputado Edmir Chedid (DEM), reafirmou nesta terça-feira, 13, que seu nome foi citado indevidamente no processo de Ação Civil de Improbidade Administrativa referente à suposta irregularidade na contratação pela prefeitura de São Luís do Paraitinga (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) de duas empresas prestadoras de serviços de transporte escolar. Na ocasião, o parlamentar ainda declarou que não tem nenhum tipo de envolvimento com esta suposta irregularidade e que o assunto está sendo devidamente tratado pelo advogado João Fernando Lopes de Carvalho.

O Jornal de Bragança e Região também entrou em contato com o advogado do parlamentar, mas não teve suas perguntas respondidas.  

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