Após publicar uma reportagem sobre uma decisão da promotora de Justiça de Extrema, Rogéria Leme, o Jornal de Extrema e seus diretores, passaram a sofrer ataques nas redes sociais, que incluem a montagem de capas falsas e o uso indevido da marca. Segundo o Jornal de Extrema, os ataques anônimos estão partindo do núcleo da equipe de campanha do atual prefeito da cidade, João Batista (DEM). “Nossos jornalistas e advogados chegaram até nomes de pessoas que trabalham na campanha do prefeito”, disse o diretor do JE, Herik Bernardino, ao explicar o que teria motivado os ataques. “É uma tentativa desesperada de desqualificar a reportagem publicada pelo Jornal de Extrema, que ficou conhecida como o “Caso do Sobrinho”, disse.
Ainda segundo o Jornal de Extrema, os ataques começaram após o Jornal publicar a reportagem intitulada, “Promotora pede condenação do prefeito João Batista (DEM), seu sobrinho, e devolução de mais de 1 Milhão de reais aos cofres públicos”. “A reportagem foi feita, cem por cento, com base no Inquérito Civil Público, e caiu como uma bomba na cidade, o que acabou gerando tais ataques. Mas a reportagem é verídica, tanto que antes de sua publicação, foi enviado à assessoria do prefeito, um e-mail, dando a ele o direito de se manifestar. Mas não houve retorno. Já, o sobrinho, dono da empresa “Gente Resultado”, citado pela promotora, enviou seu posicionamento, que foi publicado na íntegra”, disse Herik Bernardino, ao citar que a Constituição Federal garante, em seu artigo 220, a liberdade de imprensa e, consequentemente, o direito à informação.
O Caso
A reportagem revelou que a promotora Rogéria Leme, pediu a condenação do atual prefeito de Extrema, João Batista, com base no fato de a Prefeitura de Extrema ter contratado a empresa “Gente Resultado”, que pertence a Ricardo José da Silva, sobrinho do prefeito João Batista. A promotora também pediu a condenação de cinco funcionários públicos municipais.
Segundo a reportagem do Jornal de Extrema, para a promotora, a empresa do sobrinho do prefeito João Batista foi favorecida e, a contratação no valor de mais de 1 Milhão de reais é ilegal. Ainda de acordo com a reportagem do Jornal de Extrema, a promotora, apontou que houve um superfaturamento de mais de 400 mil reais.