Nem carro, nem moto, nem ônibus. A nova opção de transporte em Atibaia é o triciclo, chamado tuk-tuk, modelo tradicional de táxi indiano.A iniciativa de implantar esse sistema foi do vereador Wilson de Vasconcelos Veiga (Baixinho Barbeiro), que contou ao Jornal de Bragança e Região, que não foi fácil aprovar o projeto, mas que agora está satisfeito com o funcionamento do tuk-tuk e com a postura do prefeito Saulo, que segundo ele, não colocou obstáculos ao sancionar a lei. “No início, o projeto foi criticado, pois achavam que o trânsito de Atibaia iria ficar igual ao da Índia, mas no final tivemos aprovação e estamos satisfeitos”, disse ao contar que o tuk-tuk lhe foi apresentado por um colega, ex-taxista que estava desempregado. Juntos eles buscaram informações para que o projeto nascesse. “O meu colega, infelizmente, morreu e não pôde ver o transporte em funcionamento. Mas o benefício está sendo importante, pois é mais uma opção. Já existe, inclusive, serviço de divulgação de pontos turísticos na cidade utilizando o triciclo como meio de transporte”, disse o vereador.
O valor de uma “corrida” varia de acordo com o percurso, podendo custar de R$ 8,00 a R$ 25,00. O sistema foi homologado pelo Contran, Denatran e Ibama e pode circular em qualquer via pública brasileira.
Perfil
O tuk-tuk leva até dois passageiros, tem cinto de segurança e uma cabine coberta e, por isso, o motorista e os passageiros são dispensados de usar capacete. O condutor deve ter CNH tipo A, a mesma exigida por motoqueiros. A velocidade máxima é 70 Km/h, para compensar o peso do veículo, que também tem um bagageiro com capacidade de até 50 quilos.