Em tempos de crise e com a mudança na lei eleitoral, que proíbe empresas de fazerem doações para campanhas, a saída legal encontrada por muitos candidatos, é utilizar seus próprios recursos. A lei permite que o candidato injete em sua campanha até 100% de seu patrimônio, desde que não ultrapasse o limite estipulado pelo TSE para cada município.
Com isso, candidatos com maior poder aquisitivo saem na frente, como é o caso do candidato a prefeito de São Paulo, João Doria Jr (PSDB), que afirmou já estar usando seus próprios recursos.
O Jornal de Bragança e Região fez uma relação dos candidatos a prefeito com maior patrimônio das 16 cidades que formam a região bragantina.
Engana-se quem imaginava que os candidatos mais ricos estivessem disputando a eleição nas maiores cidades. Gil Abdou Helou (PDT), candidato em Águas de Lindóia, aparece no topo da lista, com patrimônio superior a R$ 7 milhões. O segundo, vem bem atrás, Wilson Rodoviário (PROS), de Piracaia, que somando tudo chega a pouco mais de R$ 3,6 milhões.
Dos 10 candidatos mais ricos, somente o terceiro, Gustavo Sartori (PSB) e o sexto, Jesus Chedid (DEM), que disputam a eleição na maior cidade, a sede da região. Em Bragança, também está um dos três candidatos da região que informou não ter nenhum bem, é Renan Oliveira (PSOL).
A segunda maior cidade da região, Atibaia, tem o quarto candidato com maior patrimônio, o atual prefeito e candidato a reeleição, Saulo Pedroso (PSB). Também é em Atibaia, que aparece a candidata Ana Paula Beathalter (PMN), que declarou não ter nenhum bem. Em Serra Negra está o terceiro candidato sem nenhum patrimônio, Marcos Antonio, o “Prancha”, do PCO.