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13/09/2017 às 10h03min - Atualizada em 13/09/2017 às 10h03min

Faltas em consultas e exames atrapalham fila de espera

Foto: Assessoria Imprensa prefeitura


A Secretaria de Saúde de Atibaia divulgou na segunda-feira (11), dados sobre o número de pessoas que agendam consultas e exames médicos na Rede Pública do município e, que não comparecem. O levantamento mostra que em 2016, foram disponibilizadas 20.956 consultas, com comparecimento de 17.084 pacientes e ausência de 3.873 (índice de 18,48% de absenteísmo). 

Com relação às consultas não médicas, (Fonoaudiólogo, Nutricionista e etc.), foram agendados 1.977 atendimentos, mas 646 pacientes não compareceram, resultando em um percentual de 32,68% de ausência.

A especialidade campeã em número de faltantes é Oftalmologia, que chega a ter 100 ausências no mês, seguido por cardiologia e urologia. 

O Jornal de Bragança e Região conversou com a secretária de Saúde, Maria Amélia Sakamiti Roda, que explicou que a justificativa da maioria dos pacientes que não comparece às consultas e aos exames, é o esquecimento. “Mas os usuários também alegam compromissos no mesmo dia e horário, condições do tempo, falta de retirada do encaminhamento na Unidade de Saúde, entre outros motivos”.

Quanto à solução para o problema, a secretária explicou que as equipes da Central de Regulação e das Unidades de Saúde, estão realizando, desde janeiro de 2017, ligações de pré-agendamento para a confirmação da presença do paciente à consulta, juntamente com um trabalho de atualização das informações existentes nos cadastros. Além disso, as equipes estão retornando a ligação para informar a data da consulta e a necessidade de retirada do encaminhamento na unidade em que o paciente é atendido. “Caso o paciente não retire o encaminhamento em até cinco dias antes da consulta, a vaga será disponibilizada para outro usuário”, frisou a secretária. 

Aos pacientes faltantes, Maria Amélia alerta para a questão da fila de espera. “Eu chamo atenção para a questão da responsabilidade inerente a essa postura, uma vez que as vagas não utilizadas acabam perdidas, mas poderiam ter sido ocupadas por outros usuários com necessidade e que aguardam nas filas”, encerrou.

 

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